Agronorte investe R$ 135 milhões em nova fábrica de rações e armazéns
Agronorte investe R$ 135 milhões em fábrica de rações (e mais armazéns) no Matopiba
Grupo é um dos principais em alimentação animal na região e pretende mais que dobrar produção de ragião com nova unidade, para atender bovinos, aves, suinos, equinos, peixes e mercado pet.
0 grupo Agronorte, com sede em Tocantinópolis, no Tocantins, além de atuando em 11 estados, vai investir R$ 135 milhões em um projeto de expansão.
A empresa é uma das maiores do mercado de alimentação animal nas regiões Norte e Nordeste, e anunciou a construção de uma nova fabrica de rações e mais dois armazéns.
O anuncio foi feito nesta sexta-feira durante a edição deste ano da Agrotins (Feira de Tecnologia Agropecuéria do Tocantins), realizada em Palmas, capital do estado.
A nova fábrica terá sede em Gurupi-TO, e produzirá alimentos para peixes, pets, bovinos (corte e leite), aves, suínos e equinos. Os armazéns ficarão em Açailândia, no Maranhão, e em Bom Jesus, no Tocantins.
Segundo Vinicius Carvalho, diretor da Agronorte, o dinheiro para os investimentos foi buscado com agentes do sistema financeiro. Para a nova fabrica de ração, foi feita uma captação com o BASA (Banco da Amazônia). Na armazenagem, a empresa captou com o Sicredi e com o Bradesco. (Leia a matéria completa no link a baixo!)
De olho na demanda, Agronorte investe em fábrica de ração e armazéns
A Agronorte, com atuação em onze estados do Nordeste e Norte do Brasil, anunciou nesta sexta-feira (17) investimento R$ 135 milhões na construção de uma fábrica de rações em Gurupi (TO) e em dois armazéns em Açailândia (MA) e Bom Jesus (TO).
Leia a matéria completa no link a baixo!
Agronorte investe em fábrica de ração e armazéns de grãos de olho na demanda da região - Reuters News
São Paulo, 17 Mai (Reuters)
A Agronorte, com atuação em 11 Estados do Nordeste e Norte do Brasil, anunciou nesta sexta-feira investimento 135 milhões de reais na construção de uma fábrica de rações em Gurupi (TO) e em dois armazéns em
Açailândia (MA) e Bom Jesus (TO).
Segundo o diretor da Agronorte, Vinicius Carvalho, o investimento visa acompanhar o aumento da produção animal no Norte e Nordeste, assim como o crescimento da safra na área, uma fronteira agrícola.
"A demanda de carnes e leite tem crescido na região, o que exige resposta dos criadores, que aumentam a oferta. A alimentação é um item essencial das atividades animais e respondemos a essa necessidade com uma unidade moderna e altamente produtiva", afirmou ele.
A fábrica deverá produzir ração para peixes, pets, bovinos (corte e leite), aves, suínos e equinos.
Atualmente, a Agronorte já conta com uma fábrica de rações em Tocantinópolis (TO), que produz cerca de 100 mil toneladas por ano.
Em expansão, Agronorte quer construir armazéns próprios
Expectativa da empresa é movimentar cerca de 100 mil toneladas a partir da temporada.
(* Acima foto reprodução: de duas reportagem a respeito da Empresa Agronorte vinculada no dia
17/10/2023.
Sentados à mesa de um restaurante em São Paulo, Gilmar Carvalho e os filhos, Vinícius e Mayara, tratam-se pelo primeiro nome. Acontece que ali, naquele momento, eles não eram apenas família, mas também presidente e diretores da Agronorte, uma das maiores empresas do agronegócio da Região Norte do país.
A pequena comitiva saiu de Tocantinópolis, município com 22 mil habitantes no norte de Tocantins, para apresentar seus números a grandes bancos na capital paulista. O objetivo era sondar as condições de mercado para um empréstimo de R$ 120 milhões, a ser usado na construção de armazéns — um deles, em Pedro Afonso (TO) — e de uma nova fábrica de rações.
Carvalho disse que o crescimento orgânico da empresa tem sido satisfatório, mas, caso o crédito venha com juros baixos, será bem-vindo para reforçar a capacidade de investimento. “A gente busca um capital que não prejudique o nosso fluxo de caixa”, frisou.
A Agronorte cresceu significativamente desde que Gilmar Carvalho a comprou em 1985. Ele transformou o negócio — uma revenda avaliada em R$ 500 mil — em uma companhia com múltiplas operações e que movimenta R$ 700 milhões ao ano, apurou a Globo Rural.
Os negócios da companhia incluem armazenagem, trading de cereais (mercados interno e externo), logística de insumos, revendas agropecuárias, fabricação de rações animais, posto de combustível e loja de conveniência, fazendas de pecuária (cria, recria) e piscicultura.
Hoje, a operação de grãos é feita com um armazém alugado, que tem capacidade para 14 mil toneladas e por onde passam 50 mil toneladas por safra. Já o armazém próprio terá capacidade para 36 mil toneladas, e a expectativa é movimentar cerca de 100 mil toneladas a partir da temporada 2024/25.
A armazenagem representa apenas 1% do faturamento da companhia, que é formado principalmente pela originação de grãos (60%) e pela fábrica de rações (25%). O posto de gasolina e a revenda de insumos respondem por 7% do todo cada um.
“A armazenagem é mais para incluir na prestação do serviço, porque um originador com armazém soa dez vezes mais interessante. Nós queremos também, em 2025, construir dois armazéns próximos aos portos”, contou Gilmar Carvalho.
Também estão nos planos da Agronorte um segundo armazém, no Maranhão, e uma segunda fábrica de ração. Atualmente, o negócio já possui uma fábrica de comida para animais com capacidade para 12 mil toneladas de ração ao mês. A nova fábrica começará a operar com capacidade para 15 mil toneladas, volume que deve triplicar quando as obras estiverem completas.
Vinicius e Mayara começaram a trabalhar na Agronorte quando eram adolescentes, como office boy e secretária. Eles deixaram Tocantinópolis para estudar em Goiânia e no Distrito Federal no Ensino Médio. Fizeram faculdade, cogitaram não voltar para a terra natal, mas retornaram. A paixão introjetada nos dois por Gilmar falava mais alto.
“Eu lembro de sentar na cadeira do meu pai aos oito anos e brincar com os funcionários que um dia eu ia ser a patroa deles”, contou Mayara. “Ele sempre perguntou se a gente tinha interesse naquilo. Porque ele, fosse para mexer sozinho, ele não faria”.
Os irmãos assumiram cargos de direção na Agronorte em 2012 e 2015, respectivamente. Ele é responsável pela fábrica de rações e ela, pelo posto de combustível. “Eu tinha muito medo de ter herdeiros, é a pior coisa do mundo. Fazer herdeiro é muito fácil. Sucessor, não”, disse Gilmar Carvalho.
Além de Vinicius e Mayara, a mãe, Luci Cleide, e o irmão caçula, Hyago, também trabalham na companhia e integram o conselho, agora formalmente. Como pares, têm direito a um voto nas decisões que ditarão o futuro da empresa.
No processo de sucessão, os filhos trazem novas perspectivas para a Agronorte. Enquanto o pai é mais desconfiado em relação à entrada de um investidor — “gente que não conhece o calor da fábrica”, nas palavras dele — Vinicius é mais aberto a sonhar com uma oferta pública inicial (IPO) ou mesmo com parcerias estratégicas em alguns segmentos.
(Revista Globo Rural Online/SP – 17/10/2023)